sábado, 14 de janeiro de 2012

Vivo à espera de te ver

As manhãs em que emergiste
do sonho que não sonhei
provaram minhas certezas
mostraram quanto me dei
ao sonho e à desventura
de te querer a meu lado
dormindo na noite escura
à minha beira deitado.

Vivo à espera de te ver
chegar na noite mais noite
sem sombras de amanhecer
sem a dor em que te foste
sem fados que dás à vida
sem sinas que procuraste
sem esta dor desmedida
que no meu peito deixaste.

Felipa Monteverde

3 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Viver assim é um desgaste...
Belo poema, gostei.
Beijo, querida amiga.

DecorflorindoUnhas Adesivos disse...

Lindo poema!!!

chica disse...

Lindo poema dessa espera...beijos,tudo de bom,chica