sábado, 27 de março de 2010

Sonho enganador

Não sei o breve sentido
Que hei-de dar ao teu nome
Tanto que tenho mentido
Que tenho a mente disforme
Por nunca haver conseguido
Calar este amor enorme.

Vi nos teus olhos a vida
Vi no teu nome o amor
Vi no teu peito guarida
Para as estâncias da dor
Vi a verdade-mentira
De um sonho enganador
E quedei-me, tão ferida
Numa ilusão sem valor...

(Felipa Monteverde)

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