sábado, 20 de março de 2010

Concreto

No concreto cimentado
Desta alma que roubaste
Perco a ideia e a razão
Nas razões de um desgaste.

Perco tudo o que procuro
E não encontro o que quero
E os medos que já sentia
Transformam-se em desespero.

Se tenho a alma parada
No tempo de um instante
É por culpa de um passado
Que não durou o bastante
Para eu me redimir
De pecados que pequei
E na ilusão de um amor
Esconder o que não mostrei...

(Felipa Monteverde)

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