No concreto cimentado
Desta alma que roubaste
Perco a ideia e a razão
Nas razões de um desgaste.
Perco tudo o que procuro
E não encontro o que quero
E os medos que já sentia
Transformam-se em desespero.
Se tenho a alma parada
No tempo de um instante
É por culpa de um passado
Que não durou o bastante
Para eu me redimir
De pecados que pequei
E na ilusão de um amor
Esconder o que não mostrei...
(Felipa Monteverde)
Sem comentários:
Enviar um comentário