quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Trinados

Cantam aves no pomar
Nos ramos fazem os ninhos
E eu ouvindo esse trinado
Esqueço todo o desagrado
Que me causa esse alarido
Em volta, no meu quintal
Que perde todo o silêncio
Nestas manhãs de cristal.

Mas as aves me saúdam
Com seu cantar matinal
E eu agradeço esse canto
Que me recorda quem foste…
Quem eras tu, afinal?

(Felipa Monteverde)

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