Cantam aves no pomar
Nos ramos fazem os ninhos
E eu ouvindo esse trinado
Esqueço todo o desagrado
Que me causa esse alarido
Em volta, no meu quintal
Que perde todo o silêncio
Nestas manhãs de cristal.
Mas as aves me saúdam
Com seu cantar matinal
E eu agradeço esse canto
Que me recorda quem foste…
Quem eras tu, afinal?
(Felipa Monteverde)
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