Aonde vais, rio de encanto
Aonde levas minha alma, minha vida?
Para onde me transportas neste pranto
Que chorarei eternamente nesta ida
À procura de um barco mensageiro
Que me leve aos braços de quem choro
Que me leve no destino de um veleiro
Para onde me apresso e me demoro?
Aonde vais, rio de encanto,
Feito só de lágrimas que verti?
Corrente do meu choro e do meu pranto
No desespero de perder quem esqueci…
(Felipa Monteverde)
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