quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Armadilha



Caí numa armadilha
Que a vida me pregou
Estou num beco sem saída
E a nenhum lado vou.

Fiquei presa numa teia
Que a vida me armou
O que me passa na ideia
Logo na voz se calou.

Fiquei presa numa rede
Que a vida me estendeu
Morro à fome e à sede
E a alma já me morreu…

Felipa Monteverde

2 comentários:

Amara Mourige disse...

Felipa,lindo poema!
Passando para deixar um abraço!
Amara

Nilson Barcelli disse...

Vais renascer, se for o caso...
Belo poema, como sempre.
Gostei muito.
Felipa, tem uma boa semana.
Beijo.