quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Na rua do faz de conta
Na rua do faz-de-conta
Fiz de conta esta cantiga
Que nada de novo conta
E nada tem que se diga
Mas se alguém lhe faz a conta
Que conte e cante e que siga
Que a rua do faz-de-conta
Faz-de-conta quanto diga.
Felipa Monteverde
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Dias pertinentes
Tenho dias dispersos
de sonhos
escondidos da desgraça
que espreita
à minha beira
como poeira
dos meus versos.
Tenho dias diferentes
de todos
entre todos os meus dias
e desconheço
o sentido e o destino
tudo ignoro
desses dias pertinentes
em que escrevo os meus versos.
Tenho dias na vida
de todas as cores
e as cores da desgraça
são os meus temores
onde escondo os meus versos
para que ninguém os encontre
e
os maldiga.
Felipa Monteverde
de sonhos
escondidos da desgraça
que espreita
à minha beira
como poeira
dos meus versos.
Tenho dias diferentes
de todos
entre todos os meus dias
e desconheço
o sentido e o destino
tudo ignoro
desses dias pertinentes
em que escrevo os meus versos.
Tenho dias na vida
de todas as cores
e as cores da desgraça
são os meus temores
onde escondo os meus versos
para que ninguém os encontre
e
os maldiga.
Felipa Monteverde
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